terça-feira, 26 de março de 2013

Terça-feira abençoada!

“Abençoados sejam os presentes fáceis de serem abertos. Os encantos que desnudam o erotismo da alma. Os momentos felizes que passam longe das catracas da expectativa. Os improvisos bons que desmancham o penteado arrumadinho dos roteiros da gente. Os diálogos que acontecem no idioma pátrio do coração. Abençoada seja a leveza, meu Deus.”

quinta-feira, 21 de março de 2013

“Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.”

quarta-feira, 6 de março de 2013

"Eu era 'sua' casa"


#ComféemDeus


O pequeno príncipe


Sem mais.


E como tem...


#comcerteza


Ser feliz até onde der. Até onde puder. Sem adiar, ser feliz o tanto que durar.


De vez em quando é até necessário...


Como? Me diz...


Diríamos que nasci para não aceitar as coisas como elas me são apresentadas.


Preces a Deus.

“Mas eu desejo, profundamente, que Deus também ouça as preces que lhe dirijo quando eu não consigo elaborar prece alguma.”

segunda-feira, 4 de março de 2013

"Esperar não é perder tempo! Esperar é fruto de uma escolha de quem prioriza o que é eterno e não passageiro..."

(Zibia Gasparetto)

Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos.

sexta-feira, 1 de março de 2013

... Escrever é enfiar um dedo na garganta.

"Zézim, remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tensões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.
E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. E eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. Como é que é? Vai ficar com essa náusea seca a vida toda? E não fique esperando que alguém faça isso por você. Ocê sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente."

Me recuo.

Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vontade de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela...

Sempre esse problema...

Um grande problema são as pessoas que se olham, conversam, saem juntos e, por tentar adivinhar o que o outro está pensando, por achar que o outro não quer, deixa de lado o que sente. Tudo o que poderia ter sido, não acontece. E nunca deixa de ser isso, apenas um pensamento.