domingo, 27 de janeiro de 2013

Minha cara.


"Mas não se pode negar que tinha algo diferente - alguma coisa assim que transcendia o corpo e ficava pairando ao seu redor como... como uma névoa vaga de manhã de outono. (Ia dizer 'auréola', mas essa palavra lembra santa e isso eu garanto que ela nunca foi). O fato é que ela possuía uma graça especial... O jeito oblíquo de sorrir apertando os lábios, como se temesse revelar no sorriso todo o seu mundo interior."
(O Príncipe Sapo - Caio Fernando Abreu)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Borogodó. (bo.ro.go.dó)

É um andar dançado, é um dançar de lado, 
é um olhar distraído, é um sorriso engraçado,
é alegria de viver, é suingue no pé,
é um amigo de fé, é um jeito de ser...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Escrevo aquilo que não me sai pela boca.

Insegurança, medo, ansiedade, indecisão, mal estar, coração palpitando, quase saindo pela boca. 
Fazer ou não fazer? Seguir outro rumo ou continuar no mesmo lugar? 
MEDO. Medo de errar, medo de me arrepender.
DÚVIDAS. Dúvidas de estar tomando a atitude certa, aquela que me fará feliz e realizada. 
Não tenho certeza se tomando novos rumos estarei agindo corretamente e no caminho certo para a realização de todos os meus sentimentos e do preenchimento do vazio que vem me perseguindo, mas sei que não estou satisfeita diante a situação que me encontro.
E se eu pensar que isso que está acontecendo vai passar? Espero? Espero um tempo pra ver se as coisas melhoram? E se piorarem? E se eu me machucar e machucar outras pessoas ao meu redor? E se ficar muito mais difícil pra sair disso? Medo. Medo. Medo. Medo do que pode acontecer com minha vida. Medo por levar como parâmetro a vida de pessoas que estão ao meu redor, sozinhas e solitárias. 
E, por que, eu aos meus tão jovens 18 anos de vida estou tão preocupada com isso? Que maturidade(feliz ou infeliz) é essa que me faz enxergar as consequências das minhas atitudes daqui há 20 anos?
E lá vem o tal do medo me assombrar, fazendo com que eu não tente ser outra pessoa, tente ter outra vida e fique por aqui me satisfazendo com o que tenho, com o que posso ter... 
Desviando o vazio para desejos compulsivos, tentando preencher algo que não vai ser preenchido, porque essa não é a melhor forma pra preencher esse tipo de vazio e a única pessoa que pode descobrir como acabar isso sou eu mesma, mas é tão difícil... 
Descobrir-se é mais difícil do que se imagina. E talvez eu só possa começar a me relacionar direito com outras pessoas a partir do momento que eu começar a lidar com isso dentro de mim.
Difícil seguir aquela frase que fala assim "Cada escolha, uma renuncia; isso é a vida.".

Letícia A. Cunha

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Não vale.

"Tem coisa que eu deixo passar. Não vale a pena. Tem gente que não vale a dor de cabeça.
Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa.
Entende isso?
Não vale. Não vale dor alguma, sacrifício algum."